O que deve entrar na dieta aos 20, 30, 40, 50 e 60 anos?
Pra garantir que seu corpo e sua pele estejam perfeitos – e saudáveis - ao longo da vida, é importante estar atenta ao cardápio. O nutricionista Clayton Camargos, de Brasília, para a Revista Marie Claire, indicou quais alimentos devem entrar no prato em cada fase.
A desaceleração do metabolismo com o passar dos anos já é uma comprovação científica. Para impedir então que esse processo acarrete problemas de saúde, peso e cutâneos, é importante estar atenta ao cardápio. Cada período da vida exige alguns ajustes na dieta, que devem vir acompanhados de exercícios físicos e hábitos saudáveis, como não fumar e não ingerir bebidas alcóolicas em excesso.
AOS 20 ANOS
Seu corpo está pleno, na melhor fase de aparelhamento biológico. E enquanto tudo funciona ao seu favor, aproveite para fazer a agenda de prevenção de saúde e, assim, evitar prejuízos mais adiante. O primeiro passo é incluir no cardápio alimentos ricos em vitamina C (laranja, acerola, manga, limão e tangerina), nutriente capaz de proteger o sistema imunológico em uma fase marcada por excessos e também contribuir para a produção de colágeno. Aos 40, sua pele vai te agradecer.
AOS 30 ANOS
Quando o metabolismo começa a desacelerar é a hora de notar um acúmulo de gordurinha mais espontâneo. O processo é gradual e espontâneo. A partir dos 25 anos, a cada década, percebe-se uma redução de 2% na taxa de metabolismo basal, aquele que funciona em repouso. Por isso, é a hora de investir em alimentos estimulantes, conhecidos como termogênicos. Chás (verde, hibisco) com especiarias (canela, gengibre, pimenta), assim como óleo de coco e de cártamo, devem entrar para a dieta de maneira mais generosa.
AOS 40 ANOS
Nesta fase, o processo de envelhecimento começa a dar sinais mais aparentes. É quando o emagrecimento acontece de maneira mais lenta. Redobre, então, a atenção quanto aos carboidratos simples. Eles liberam muita insulina, hormônio que envelhece e aumenta o depósito de gordura corporal, especialmente na região interna da coxa, quadril, abdome. Para reduzir esse efeito, invista nos alimentos ‘low carb’ (100% integrais), com baixo índice glicêmico. Combine ainda alimentos ricos em vitamina B6 (fígado, banana, salmão, castanhas, espinafre), que estimula a serotonina, um aliado importante no controle da vontade de comer doce em momentos de ansiedade. Para estimular a produção de colágeno, que dá sustentação à pele, entram em cena alimentos ricos em aminoácidos, como iogurte, ovo e carne magra.
AOS 50 ANOS
Quando a pele perde o turgor, capacidade de voltar ao normal depois de alguma pressão, é sinal de que a hidratação natural do corpo diminuiu. Procure incluir na rotina sucos mixados, que levam tomate, beterraba, acerola e laranja – o famosos detox. Isso vai estimular o fortalecimento do sistema imunológico, a produção de colágeno e a pigmentação cutânea. Espere por uma pele mais rosada e bronzeada espontaneamente.
AOS 60 ANOS
Neste momento o foco é só um: combater a redução da massa magra e da massa óssea. Por isso, invista em alimentos ricos em cálcio, como leite e seus derivados. Brócolis e folhas escuras também merecem uma maior atenção. E, claro, priorize a oferta de carnes magras (brancas) para reverter o quadro de colesterol, que é alterado por conta da diminuição das taxas de estrogênio.
EM TODAS AS IDADES
>> Água é o melhor elixir anti-envelhecimento, a melhor fonte de colágeno precocemente. O cálculo da quantidade ideal gira em torno de 20ml para cada quilo de peso. Isso significa que uma mulher com 60kg deve consumir pelo menos 3 litros de líquido ao dia. Deste montante, 50% deve ser exclusivamente de água pura, correspondente a 1,5 litro.
>> A carência de ferro costuma apontar especialmente no caso de mulheres com idades entre 20 e 40 anos, que estão em uma fase biologicamente ativa e ainda menstruam. Para compensá-la, vá de cogumelos e castanhas, além de alimentos de origem animal. Lembre-se que a carne vermelha é bastante rica neste componente, mas por estar diretamente relacionada ao aparecimento de câncer, precisa ser consumida com moderação. O Instituto Nacional do Câncer aconselha, portanto, que o consumo de carne de vaca não ultrapasse 0,5kg por semana.
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