Feliz 1º dia de Maio para todos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil. Mas essa data para nós mulheres ainda não é motivo para comemoração e sim para reflexão. Mesmo com todos os avanços e medidas, ocorridos no século XXI, para inserção da Mulher no Mercado de Trabalho ainda ocorre muito preconceito e não há o merecido reconhecimento do trabalho da mulher em termo de equiparação de oportunidades e remuneração em relação aos Homens. Abaixo, segue o texto de Izabelle Ramos e Maysa Jung para reflexão:
"É notório que apesar de toda a batalha da população feminina para ser reconhecida e valorizada no mercado de trabalho, ainda hoje há casos em que elas não são tratadas como devem e merecem. Isso é visto quanto a cargos de liderança, em que poucos são os casos de mulheres no poder, na qual muitas vezes isso é alegado de forma que as mulheres são mais frágeis e sensíveis.
Além do machismo, muitas vezes as mulheres para subirem de cargo na profissão, são humilhadas de forma que tem que satisfazer de alguma maneira o seu superior, não bastando isso, em que alguns casos as mulheres tem salário inferior ao dos homens, executando as mesmas atividades ou sendo responsáveis pelo mesmo setor.
Uma pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e publicada pela USP, revela os índices de 38,2% quando se trata do preconceito em relação ao gênero, partindo do homem com relação à mulher . A exemplo disso podemos citar o caso de um passageiro que se recusou a decolar ao saber que quem iria conduzir a aeronave seria uma mulher. Isso ocorreu na cidade de Confins – MG.
As conquistas das mulheres na luta para se posicionar de forma igualitária na sociedade, principalmente no quesito mercado de trabalho, são notórias. A exemplo disso é a presença de mulheres como presidentes de grandes empresas, ou até mesmo, a Dilma Rousseff, como primeira presidente mulher do Brasil. Mas, ainda há muita disparidade no tratamento dado a homens e mulheres dentro das empresas.
Nos casos em que a mulher consegue ocupar o mesmo cargo que um homem, ocorre a disparidade no salário, apesar de exercerem a mesma função, e desempenhar as mesmas atividades. Isso se dá pelo fato de sermos descendentes de uma sociedade patriarcal, onde as mulheres eram sempre submissas aos homens, onde estas sempre tinham que estar em casa cuidando da casa e da família.
Por conseguinte, sabemos que as batalhas de reconhecimento das mulheres de modo igualitário, ainda não chegaram ao seu ponto máximo, de forma que, ainda há muito que se conquistar, a evolução partiu do ponto em que as mulheres deixam de ser exclusivas do lar, e passam a exercer outras funções fora de casa."
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